This post was most recently updated on dezembro 8th, 2023
O Brand Safety já é uma realidade e uma preocupação dentro de grandes empresas que investem em anúncios online. Apesar disso, alguns editores ainda não possuem clareza sobre a importância do assunto.
Estar atento às melhores práticas para segurança de marca afeta dois fatores muito importantes para o sucesso de um site ou aplicativo: a reputação e a receita.
A maioria dos editores e anunciantes já lançaram iniciativas de Brand Safety para renovar a confiança dentro do mundo da publicidade digital e da cadeia de suprimentos.
Mais do que estar familiarizado com o tema, pubs, principalmente pequenos e médios, devem adotar práticas de Brand Safety no gerenciamento do site para extrair uma maior receita do seu inventário.
Neste artigo, mostraremos o que é e quais práticas importantes para que editores aumentem sua receita com ads, ao oferecer um ambiente mais seguro para anunciantes, e assim, não perder oportunidades de monetização.
Segundo a Interactive Advertising Bureau (IAB), uma das principais associações do mercado, a definição de Brand Safety é o processo de evitar que anúncios online sejam exibidos em sites que prejudiquem sua marca.
Em outras palavras, é o conjunto de práticas que garantem a exibição de campanhas em ambientes seguros para a reputação da marca. Elas garantem que as campanhas não sejam exibidas em ambientes que nenhum anunciante deseja estar.
Inicialmente, o Brand Safety tinha que ser feito com questões de fraude por clique e visibilidade; entretanto, nos últimos anos, ela cresceu para um novo nível de desconfiança.
As principais empresas de vinculação de anúncios online, como Facebook e Google, possuem seus próprios mecanismos para determinar se uma página é segura ou não para uma empresa.
No primeiro semestre de 2021, foi noticiado que a Twitch estabeleceu critérios para a criação de um Brand Safety Score dentro do código da sua plataforma. Apesar de a Twitch afirmar que nada havia sido de fato implementado naquele momento, o objetivo desse ranqueamento visa segmentar os usuários de acordo com seu comportamento e perfil.
A determinação de que se um conteúdo e/ou público são seguros para uma marca pode ser feita de diferentes formas. Mas, para se ter um entendimento geral, a classificação do risco é feita em três categorias:
Atualmente, o conceito de Brand Safety se refere ao problema que um anunciante pode enfrentar se seus anúncios aparecerem em um ambiente inseguro. Tal ambiente pode ser classificado como qualquer site ou local na Internet que contenha conteúdo que possa representar o risco de prejudicar a marca ou reputação de um anunciante.
É por isso que frequentemente há um desdém dentro da publicidade programática da perspectiva de um anunciante, e os anunciantes às vezes são mais propensos a investir em compras diretas.
Em 2017, uma série de relatórios foi publicada, que afirmavam que anúncios de grandes marcas eram exibidos em vídeos em ambientes inseguros.
Entre os episódios que motivaram essa mudança, dois de 2017 se destacam:
Com isso, o Brand Safety se tornou um ponto de atenção para todos envolvidos no mercado de ads.
Dados mostram que, aproximadamente três meses após o relatório inicial, os anunciantes do setor voltaram ao Youtube.
Após esse episódio, muitas empresas tentaram minimizar o risco de Brand Safety, baixando seus orçamentos de campanha, enquanto outros retomaram suas campanhas totalmente.
Dados mostram que o dinheiro gasto em anúncios de vídeo, no YouTube e outros sites, tem se mantido relativamente estável desde então. A plataforma de vídeo do YouTube permanece inigualável na Internet e pode atingir uma magnitude de consumidores de todas as idades.
O Google também tem feito esforços notáveis para lidar com a questão da publicidade em um ambiente inseguro, que começou a reconquistar a confiança dos anunciantes impulsionados pelo sucesso dos conteúdos em vídeo.
As marcas estão sem dúvida concentrando- se mais na compra de unidades publicitárias padrão e de melhor desempenho.
O foco agora é para a compra de uma configuração mais direta para a natureza do consumidor que se deseja atingir. Os clientes estão procurando mover seus dólares para mercados mais privados para trazer transparência às suas compras e saber o que estão comprando e de quem estão comprando.
Visto a importância do Brand Safety, principalmente para editores em que os ganhos com anúncio representam parte significativa da receita total, é preciso adotar algumas práticas para estar adequado a ele.
Um dos principais desafios no gerenciamento de tráfego é minimizar o tráfego inválido, ou seja, evitar as visitas ao site ou aplicativo provenientes de bots (tráfego não-humano) ou sem interesse genuíno no conteúdo da página de destino (cliques acidentais).
Conheça mais sobre os tipos de tráfego inválido!
Em SSPs, quando é detectado um tráfego incomum, o site recebe uma marcação. Esta flag é visível para todos os compradores, e pode ter impactos no valor e quantidade de lances que um inventário recebe.
Contudo, nem todas as visitas de bots são negativas. Os bots utilizados pelo Google para rastrear e indexar as novas páginas do seu site são um exemplo de bot “bom”.
O que deve-se evitar são aqueles que prejudicam a análise de tráfego, e em alguns casos, programados para roubar informações do site ou realizar cliques inválidos em anúncios.
Como é consenso que lidar com tráfego inválido é extremamente desafiador, um nível mínimo de acessos indesejados é tolerado.
Pelo lado da demanda, é considerada uma boa prática incluir uma seção com dados do tráfego inválido no documento de políticas do site.
Essa é uma forma de demonstrar ao mercado transparência e compromisso com os parceiros de anúncio.
Hoje, existem no mercado algumas soluções úteis para identificar o volume de tráfego inválido, mas não são capazes de impedir os acessos e cliques indesejados.
O Traffic Cop é uma ferramenta desenvolvida pela MonetizeMore, mesma desenvolvedora do PubGuru, que oferece uma solução única para o rastreamento e bloqueio de tráfego nocivo. Os dados são exibidos em um dashboard intuitivo e de rápida análise através de relatórios completos com as métricas mais relevantes.
O Google oferece aos anunciantes e editores a possibilidade de colocar proteções durante a realização dos leilões. Trate-se de uma forma o gerenciamento da marca e o Brand Safety.
Uma das maneiras de os anunciantes fazerem isso é segmentar a oferta de inventários em critérios configuráveis, entre eles as palavras-chave relacionadas a temas sensíveis.
Assim como os conteúdos violentos e extremistas, as fake news são evitadas por todos os anunciantes online.
Sabemos que manter um site de notícias diárias com conteúdo atualizado, às vezes sendo publicado mais de uma vez por dia, não é uma tarefa fácil. Entretanto, se você tiver um site de notícias, certifique-se de verificar todos os fatos que vai publicar.
O risco para reputação de uma marca quando está associado a fake news é muito alto. Existem diversos casos em que pessoas mobilizaram-se em sites como o Reddit para sabotar marcas que anunciavam em veículos propagadores de notícias falsas com um objetivo político definido. No Brasil, situação parecida ocorreu no caso do Sleeping Giants.
A preocupação com notícias falsas também foi refletida na nova política de uso do Google AdSense.
Portanto, além de problemas éticos e legais relacionados à divulgação de fake news, ela tem impacto significativo nas receitas publicitárias de um editor.
Por fim, há alguns pontos fundamentais que devem ser considerados para um baixo risco de Brand Safety. São eles:
Agora que você conhece o conceito, definição e melhores práticas de Brand Safety, dê o primeiro passo para tornar seu site um ambiente mais seguro: seja sócio da MonetizeMore!
Após uma avaliação da nossa equipe, você terá acesso à plataforma PubGuru, ao Traffic Cop e diversas outras ferramentas de proteção e Brand Safety, como Bloqueio de Tráfego Inválido, aba para gerenciamento de consentimento em acordo com a lei de proteção de dados, safe frame para seus anúncios e muito mais!
Marketing MBA e Gerente de Marketing na MonetizeMore.
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