A partir de 2022, uma série de mudanças significativas ocorreram na monetização de anúncios para os editores.
A preparação para as mudanças de monetização com AdSense envolverá a superação de alguns desafios, que acabará levando a métodos de monetização de anúncios que são mais eficazes para os editores e dão aos usuários mais controle sobre seus dados e privacidade.
A adaptação aos desafios da monetização de anúncios de 2022 beneficiará clientes, editores e profissionais de marketing de forma muito similar.
Durante anos, os cookies de terceiros foram uma parte central da coleta de dados de usuários e de anúncios direcionados, ajudando os editores a aprender mais sobre como as pessoas navegam na Internet, para assim apresentar anúncios mais relevantes a cada usuário.
No final de 2023, o Google pretende eliminar completamente o uso de cookies de terceiros em seu navegador, um movimento que outros navegadores provavelmente seguirão. A decisão surge como uma resposta às crescentes demandas dos consumidores por mais privacidade e controle sobre seus dados online e à mudança dos regulamentos destinados a atender essas expectativas plenamente.
Vale ressaltar que isto não significa um retorno à colocação de anúncios com base apenas no contexto da página. A publicidade personalizada e orientada a dados ainda será eficaz com algumas mudanças na forma como os editores lidam com a coleta e gerenciamento de dados.
Em particular, aumentará a importância de os editores coletarem e utilizarem dados a partir de conversão de leads (informações que os consumidores forneceram proativamente à sua empresa) para oferecer uma personalização efetiva dos anúncios.
Embora possa ser perturbador para as atuais estratégias de monetização de anúncios de muitos editores, isto é, em última análise, uma coisa boa. Dados de conversão (zero-party data, em inglês) são dados melhores, pois:
A monetização com AdSense utilizando dados de zero-party também é mais atraente para os consumidores.
Além de dar-lhes melhor controle sobre como seus dados são usados on-line, também pode ser usado para proporcionar benefícios adicionais aos consumidores, tais como obter uma experiência mais personalizada a partir de seu conteúdo. 87% das pessoas estão abertas a dar este tipo de informação às empresas se isso levar a uma melhor personalização para elas.
Graças à crescente demanda por publicidade mais personalizada, as mudanças no gerenciamento de dados terão um grande impacto em 2022.
Continuar a atender a essa demanda e, ao mesmo tempo, atender às mudanças nas exigências regulatórias e nas expectativas de privacidade de dados, pressionará os editores a se manterem atualizados.
Fornecer esta personalização deve ser uma prioridade para os editores não apenas porque é o que os consumidores querem, mas também porque torna sua plataforma mais atraente para os anunciantes.
Por outro lado, isto também representa uma oportunidade para os editores otimizarem a forma como eles coletam os dados dos consumidores. O resultado final é criar uma experiência publicitária personalizada para cada usuário com base nas informações que ele lhe forneceu diretamente, em vez de coletadas de fontes de terceiros, tais como cookies de rastreamento.
A mudança representa um maior foco em incentivar os usuários a fornecer mais informações sobre suas preferências e reduzir os pontos-chave de dados necessários para fornecer uma personalização eficaz.
Afinal, enquanto os usuários querem ter um melhor controle e entender como as empresas utilizam seus dados, eles não querem gastar muito tempo completando exaustivos processos de opt-in.
Os editores também precisarão pensar sobre a proposta de valor para o usuário de fornecer esses dados de zero-party. Em outras palavras, como esses dados serão utilizados para proporcionar uma melhor experiência ao usuário, além de anúncios mais relevantes?
Usar os dados do cliente para fornecer conteúdo mais relevante proporciona uma melhoria imediata em sua experiência interagindo com seu conteúdo. Isto é um incentivo valioso para encorajar os usuários a completarem seu formulário ou pesquisa.
Aprendizado de máquina (machine learning) e Inteligência Artificial (IA) estão à beira de se tornarem a maioria em muitas indústrias digitais.
Em dados, 85% dos executivos empresariais acreditam que o uso da IA e do aprendizado de máquinas permitirá que suas empresas detenham uma vantagem competitiva nos próximos anos.
Para a monetização de anúncios, isto resulta no aumento do uso de machine learning e IA para otimizar os processos de personalização, colocação e leilão de anúncios.
Estas tecnologias podem ajudar as empresas a organizar seus dados, extrair correlações úteis e analisar o conteúdo de uma página para criar uma exibição de anúncios contextuais mais eficaz. Isto pode ajudar os editores a garantir que os anúncios mostrados em uma determinada página não sejam perturbadores ou inapropriados no contexto do conteúdo que são mostrados ao lado.
De acordo com uma pesquisa da Deloitte, é mais provável que os consumidores online respondam positivamente aos anúncios que são relevantes e não perturbam o conteúdo que estão acessando.
Os editores precisam atender às exigências da regulamentação de privacidade de todas as regiões em que operam. Em média, os problemas de não conformidade com os regulamentos de proteção de dados custam às organizações quase 15 milhões de dólares.
As principais plataformas de anúncios, particularmente o Google, são bastante ágeis em proibir editores fora dos padrões, tornando a conformidade com a regulamentação de dados vital para manter a monetização consistente dos anúncios.
Acompanhar suas exigências em constante mudança e as diferentes regras de cada região pode ser um desafio sem o aconselhamento de especialistas. A localização eficaz de sua abordagem de conformidade com a regulamentação de dados é uma tarefa contínua, particularmente porque muitas organizações de regulamentação de dados em todo o mundo consideram mudanças para lidar com o uso de IA no processamento e coleta de dados.
Quando se trata de discutir mudanças na forma como os dados são tratados, é fácil focar apenas no impacto que isso terá no uso dos dados do consumidor para veicular anúncios mais eficazes. Entretanto, é importante considerar também os desafios que essas mudanças criam ao medir o sucesso das campanhas publicitárias para melhorar a monetização.
Não será mais tão fácil rastrear as identidades e comportamentos dos usuários em diferentes plataformas. Uma maneira de combater isso é usar qualquer um dos softwares de e-mail marketing listados aqui para coletar os e-mails daqueles que clicam em seus anúncios e automatizar a entregabilidade do e-mail para envolver os assinantes e incentivá-los a se tornarem clientes continuamente.
O tráfego inválido é um desafio da monetização com AdSense que quase 99% dos editores estão enfrentando, o que inclui impressões ou cliques pseudo-inflamatórios dos custos totais dos anunciantes e o impacto sobre a receita dos editores.
O problema é que esses cliques e impressões não têm valor e vêm com potenciais punições por parte do AdSense. Como esses cliques causados por ferramentas automatizadas e bots não são conversões ou leads reais, eles não possuem nenhum valor.
Para solucionar esse problema, experimente a ferramenta Traffic Cop, que é capaz de identificar e bloquear as fontes de envio de tráfego inválido, tornando seu site mais rentável e atraente para anunciantes.
Além de atrapalhar a monetização, o tráfego inválido interfere na análise de dados, dificultando o planejamento de campanhas por parte do anunciante e a previsão do inventário final do editor.
Portanto, quando você notar um tráfego suspeito (como um aumento repentino de usuários ou comentários de spam), é melhor levar isso a sério.
O tráfego de spam só diminui a avaliação do inventário de anúncios de um editor e prejudica sua conta e monetização com AdSense. Siga estas dicas para lidar com o Tráfego Inválido:
Kean Graham is the CEO and founder of MonetizeMore & a pioneer in the Adtech Industry. He is the resident expert in Ad Optimization, covering areas like Adsense Optimization,GAM Management, and third-party ad network partnerships. Kean believes in the supremacy of direct publisher deals and holistic optimization as keys to effective and consistent ad revenue increases.
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